Proteger demais atrapalha...rs...
Com esta onda de violência e abuso infantil que a
toda hora comprovamos nos noticiários, a preocupação com a proteção de nossos
filhos se tornou fundamental. Ainda mais quando se trata de uma criança especial
de pouca idade. Elas, por natureza são muito carinhosas, fazem amizade com
todos, não tem noção do certo e do errado. E nós, mães, mesmo atentas, pois
há momentos em que nossos filhos estão longe de nossos olhares, fazemos o
quê? Tentamos incutir neles alguma noção do que é certo e errado, do que é bom
ou mau, do que faz bem ou mal, enfim, tentamos alertá-los dos perigos sem
alarmá-los, o que é difícil.
Pois bem, como Rafael é muito querido por todos -
na nossa rua, no colégio, em todo o meio que convivemos - tentei passar para
ele, de forma branda (e preocucada com a onda de abuso infantil), que ele não
pode deixar que ninguém o toque, só mamãe e papai, principalmente no bumbum e no
"lulu"...disse a ele que existem pessoas ruins que podem querer tocá-lo e que se
isto acontecer, ele pode gritar e chamar papai e mamãe. Resultado: outro dia
fomos a consulta de rotina em sua endocrinologista e na hora de examiná-lo ela
pediu que ele tirasse a roupa. Ele tirou a roupa toda, exceto a cueca. Ela pediu
para ele tirar a cueca para ver o "lulu", ele disse que não. Ela insistiu, ele
insistiu também no não...rs...então, como ela tinha que examiná-lo para ver se
estava tudo em ordem, ela se aproximou para tirar sua cueca ...o moleque soltou
um grito de "nãoooooooooooooooooooooo" e não deixou de maneira alguma a médica
examinar seu "lulu"...rs...e finalizou dizendo que só papai e mamãe podiam mexer
nele. A médica acabou desistindo!
Ou seja, vamos proteger, mas não podemos exagerar,
pois estas nossas crianças são muito especiais mesmo: quando assimilam algo,
para mudar a sua cabecinha vai ser difícil. E você acaba passando por situações
como esta...rs...!
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